segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Led Zeppelin II - Led Zeppelin (1969)

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Para quem leu o post anterior, viu que eu considero o Led Zeppelin I um dos melhores do Zeppelin. Mas, é realmente difícil dizer qual é o melhor. A cada álbum, sempre vinham novas experiências e expectativas. Esse álbum foi o primeiro a poder ter isso, sendo ele o segundo (que coisa mais obvia...). Ser considerado um dos álbuns de rock mais influentes tem realmente sentido. Lançado em 22 de outubro do mesmo ano do primeiro, vamos a uma passada esperta.

O disco abre com a potente Whole Lotta Love, com um riff de guitarra realmente formidável, além de misturar alguns elementos de psicodelia e, novamente, abrir o álbum dos ingleses dando um bom gosto do que estava por vir. What Is And What Should Never Be é uma música boa e consegue segurar até o próximo ponto alto do disco: The Lemon Song. Apesar do nome estranho, é um super rock e, novamente, o poder do Zeppelin é mostrado. Thank You, uma linda balada onde Page e Plant agradecem aos seus amores, fecha o lado A. Indo para o B, nos deparamos com nada mais, nada menos que Heartbreak, totalmente oposta da música anterior, com um solo de guitarra inacreditável e que fala sobre a “destruidora de corações”. Living Loving Maid (She's Just a Woman) é o mais puro rock de todo o álbum. A próxima, Ramble On, é o relato de um homem perambula a procura de um novo amor, equilibrando muito bem os tempos da música entre momentos de tranquilidade e desespero da parte do eu lírico. Moby Dick começa como uma música instrumental de todo o grupo, mas passa a ser um solo de bateria, e acho que é nesse ponto que John Bonham ganhou o mérito de um dos maiores bateristas do mundo. É encerrado o álbum com Bring It on Home, que começa com uns batuques do Bonzo e Robert tocando aquela gaita que só ele sabe mandar daquele jeito. Aos poucos, a música vai tomando outras formas, se tornando um rock excepcional, encerrando como se tivesse voltado ao ínicio, fechando o segundo álbum da banda como se fosse um disco country e, novamente, com chave de ouro.

Para quem ouviu o primeiro, esse disco é uma continuação melhorada do talento de Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham.


  • Faixas
Lado A
1.
Whole Lotta Love
2. What Is And What Should Never Be
3. The Lemon Song
4. Thank You

Lado B
5.
Heartbreak
6. Living Loving Maid (She's Just a Woman)
7. Ramble On
8. Moby Dick
9. Bring It on Home

Led Zeppelin I - Led Zeppelin (1969)


Para primeiro álbum, Led Zeppelin I não tem nada de iniciante. Conta com faixas ilustríssimas e mostra um pouco do que o Led Zeppelin tinha para dar ao mundo com sua música de alta qualidade, da abertura ao encerramento desse excelente álbum, lançado dia 12 de janeiro de 1969.

Os riffs descontraídos de Good Times, Bad Times são os primeiros a chegar aos nossos ouvidos, mostrando uma faixa de qualidade, porém apenas um apetitivo para a seguinte, a melâncólia, romântica e, em algumas partes, forte Babe I'm Gonna Leave You, um dos pontos mais fortes do álbum. O blues You Shook Me, de Willie Dixon e J. B. Lenoir também foi gravado pelo Led Zeppelin. Segue com Dazed and Confused, com um riff parecido, senão o mesmo, de Paranoid, do Black Sabbath (segundo Bill Ward, esse disco o fez "pirar"), além de ser um blues-rock e tanto, onde Bonham mostra seu talento. Nesse ponto, Plant mostrou muito seu potêncial, Page está se mostrando, mas o melhor dele e de John Paul Jones está por vir.
Mudando de lado, Your Times Is Gonna Come é iniciada com uma entrada de teclados, do nosso grande Jones, fenomenal, que se transforma numa suave balada com um refrão grudento cantado pelo exelentíssimo coro do Zeppelin de Chumbo. A suave instrumental Black Mountain Side vem para acalmar o ouvinte para a o ponto alto do disco: Communication Breakdown. Acompanhado de riffs bons e um solo incrível, Bonham arrebenta na bateria e Jones faz o mesmo com o baixo, enquanto Rober Plant grita e espernei numa incrível representação vocal. I Can't Quit You Baby, também de Dixon, é um blues que não deixa a comunicação cair após a curta faixa que a antecede. Para fechar com chave de ouro, How Many More Times inicia com os pratos mexendo como se fosse ser inicado um soul, que é mudado para um rock de qualidade zeppeliana muito grande.

Mesmo que esse álbum tenha sido críticado no começo, atualmente ele está na 29ª posição da Lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

  • Faixas
Lado A
1. Good Times, Bad Times
2. Babe I'm Gonna Leave You
3. You Shook Me
4. Dazed and Confused

Lado B
5. Your Time Is Gonna Come
6. Black Mountai Side
7. Communication Breakdown
8. I Can't Quit You Baby
9. How Many More Times